O mapa da fome dos estudantes dos Institutos Federais, Cefets e Colégio Pedro II

O mapa da fome dos estudantes dos Institutos Federais, Cefets e Colégio Pedro II

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Garantir que estudantes do Instituto Federal do Amazonas (IFAM) permaneçam na escola vai muito além de oferecer ensino público, gratuito e de qualidade. Permanência estudantil significa assegurar condições reais para frequentar as aulas, aprender e se desenvolver plenamente — e isso passa diretamente pela oferta de alimentação saudável, digna e regular.

Na Amazônia, onde os desafios de deslocamento, vulnerabilidade social e desigualdade são ainda mais intensos, essa realidade se torna ainda mais urgente. Um aluno com fome não aprende, e sem alimentação adequada não há como construir os sonhos nem o futuro sustentável que o IFAM tem como missão apoiar.

Infelizmente, a situação atual não atende a essa necessidade. Estudos apresentados pelo Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) apontam que são necessários R$ 1 bilhão para atender, de forma universalizada, a demanda de alimentação escolar em toda a Rede Federal.

O Conif tem sido protagonista nessa luta. Entre 2024 e 2025, promoveu articulações e participou de audiências públicas no Congresso Nacional para defender o fortalecimento da política de assistência estudantil e a inclusão dos Institutos Federais, Cefets e do Colégio Pedro II nos programas de alimentação escolar.

O Projeto de Lei 3.096/2024 representa um primeiro passo em direção à universalização, mas ainda não resolve o problema, pois não garante o financiamento contínuo da alimentação nas nossas instituições.

Por isso, é essencial que o Parlamento, o Governo Federal e demais autoridades competentes assegurem a aprovação e implementação do PL 3.096/2024, com recursos adequados e fiscalização eficaz. Além disso, é necessário o desenvolvimento de alternativas que garantam financiamento contínuo e estável, especialmente em regiões como o Amazonas, onde a permanência estudantil depende diretamente desse suporte.

Somente assim será possível garantir que todos os estudantes da Rede Federal, e em especial os do IFAM, tenham acesso à alimentação e que nossas instituições saiam definitivamente do mapa da fome.

A alimentação não é privilégio: é um direito fundamental para que cada estudante possa aprender, sonhar e construir seu futuro. Negar esse direito significa comprometer oportunidades, aprofundar desigualdades e impedir o desenvolvimento sustentável do nosso estado e do país.

Assine esta petição e ajude a transformar essa realidade. Sua participação é decisiva para que milhares de jovens amazonenses estudem com dignidade, concluam sua formação e contribuam para o futuro sustentável da Amazônia.

Assine a petição e ajude a transformar essa realidade!

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